domingo, 30 de dezembro de 2012

Aproximando (mais um ano) do mundo e ouço um zumbido, enquanto de costa as mulheres continua a preparam outros meninos.
Para cada arma, uma oração, entretanto velas que não chegam para velarem todos os corpos estendidos no chão.
É uma guerra, é uma de
struição, durante anos será assim até uma das partes peça a rendição mas, se antes fosse pregado o pedido de perdão...
Muitas mães não estaria a passar por consolação, evitando a seca que petrifica o seu coração.
Uma flor atada, homenagem e um monumento construirá, na história e uma nódoa para sempre na lembrança ficará ...
E a felicidade?

Condolências receberá.
By Tecco Ribeiro.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O rompimento do amor nasceu exatamente quando ele surgiu em volta de uma fogueira, ali através do frio se a caracterizou o convívio e então, analisando, o calor aquece transformando o afeto, e o frio o elo da união enquanto a frieza o desmembramento de uma junção.
Com o passar do tempo a conquista do fogo e o convívio ao redor da fogueira culminou a solidão e introduziu dali em diante ao mundo a
evolução chave para o que somos hoje.
É extremamente curioso esse processo neandertal mas a minha carente formação não permite que expresse mais aprofundamento sobre este assunto, prefiro falar de forma intuitiva, mas com o intuito e coerência de uma poesia sobre esse progresso.
O amor nasceu do calor, moldado tornou em afeição e nem com o passar do tempo deixou de ser um pouco menos arriscado, temos o controle, temos admiração, sabemos instintivamente as tuas funções; quando não é mutuo deixa feridas abertas para toda vida...
Me condene, mas não permito que seja de amor recolhido a minha sentença, porque são poucos que sentem o equilíbrio de amar, e há sempre quem dose mais, há também pelo o próximo do que outro para com quem se deita, há várias maneiras de expressar o amor, um exemplo que cito:
O amor parcial, desintegrado é como gotas ao cair de uma forte chuva, é possivel penetrar apesar de molhar mas, seguimos em frente com os pés no chão.
0 amor possessivo é compactado, é forte e perigoso como uma enxurrada, difícil de enfrentar e ao inundar nos arrasta até afundar.
Nesse caso é possível convivências e vivências, entre as divergências estará o amor e na outra a fantasia de viver só dele , sinceramente praticar amor ou fazer amor é uma doação e entre essa permissão há uma linha de transição que pode romper a perdição, louvado quem faz e não se culpa da consensual hipocrisia.
Tenho um amor, mas não é o único e quando dou a vários consigo flutuar porque a carne é fraca e logo é consumida e o que resta é a evidência de uma enorme força na minha alma.
Como a banalização do fogo reflecte diretamente no amor atual, imagino, por causa da dificuldade de dominar o fogo, antes era mais peculiar as técnicas e sendo assim formavam grupos, infectando o DNA humano de doses altíssimas de instinto primitivo e selvagem, Transmutado para o sentimento que até hoje conhecemos, o amor, mas desde aquele tempo não houve nada que o dissolvesse.
É preciso partilhar amor, é preciso inventar, refazer, reformar a forma de amar.
Esta cada vez mais homogéneo a minha relação com mundo e quando mais me misturo mais percebo que não faz diferença nenhuma o meu sexo, sou como um anjo e a terra é a placenta que me envolve, e cada dia desenvolvo-me, e quando estiver formado darei passagem, se não for ao contraditório será um no novo início ou no eterno fim.


By Tecco Ribeiro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Carta ao tempo,
Querido tempo..., antes da saudação por favor pare de seguir adiante e ouça o meu sermão, sua sina sei que não tem solução.
Saudação!
Tua pressa é silenciosa, teu resultado sempre será o aprimoramento, mas a tua verdade e maldosa e o teu atual momento é o esquecimento.
Querido tempo, sei que ao torno de tudo orna*, faz também parte da evolução, sem tua existência não se inventava mas a tua origem dizem vir de uma grande explosão.
Expluda outra vez sem reiniciar ou sem expulsar o que em mim implantou, mas transforme em matéria tudo que você já me roubou.
Afinal, que horas são?
... Tempo segue numa única mão e nas tuas fracções nem há ao menos uma interrupção, o tempo que eu gastei a lamentar tu nunca me devolverá, e só nas lembranças que tu não estará e no momento de recordar tu parar.
Percebe que é inocente e para a vida é agridoce, talvez seja forjado ou evidente, serve para alguns de formas diferentes, mas para todos o mesmo sacrifícios será dado, quem perde é quem fica parado e por sermos regido no tempo, nada será poupado.
 
By Tecco Ribeiro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sua vida era um insanidade absurda, comer sem fim e não dispensava gemer.
Enfim essa loucura chegou ao fim, congraçou com uma que deu-lhe uma chave de pernas e que finalmente o apreendeu.
Para ele o tudo modificou e as pessoas que comia...
mudaram, ele passou de existir e aprendeu o que é amar e do mesmo veneno estar agora a provar.

By Tecco Ribeiro.
Evidencio o que sinto e nem tudo que sinto é visto com os bons modos, mas sinto, inteiramente formicante e aguçado, o perigo não exerce mais nada, não recuo, saliento então...
Se conseguisse conter essas sensações, não seria espontâneo qu...
ando chega o tesão, a safadeza e a descaração, são como almas e a descontente tentação não tem perdão, sendo que não é de haver nenhuma perturbação, e são, não nego que é o teu corpo a minha tremenda perdição.

By Tecco Ribeiro
É apenas uma orquestra, ele um fabuloso e talentoso maestro ela uma sensível e fantástica violinista e com os demais integrantes eram os melhores instrumentistas.
A violinista começa tocar, abre a cada nota uma nova rota e nos longos e envolvente solos do violino, todos viajavam, mas bastava num cúmplice olhar ao maestro que o recado já estava, em seguida ela autorizava e assim ele regia que toda...
a orquestra à acompanhavam.
A harmonia da orquestra eles dominavam e se pudessem jamais as sinfonias acabavam porque para ambos era da musica que do orgasmo comparavam.
Grande êxito mas o conserto chegou ao final, radiante de emoções e extremamente extasiados a plateia aplaude e a orquestra após baixar as cortinas silencia os instrumentos e se vão embora.
Enquanto isso as luzes do palco para os dois ainda não se apagaram e nem o tesão do espectáculo acabaram, talvez o maestro e a tua favorita violinista sejam mais dedicados, se eles pudessem regiam novamente nem que os demais instrumentistas fossem chibatados.
Não foi explícito quaisquer declaração e nem estava as clara essa intenção, na apresentação o mais suposto não se via pelo olho nu mas sentia-se com o coração e evidentemente que toda a sedução alienasse ainda mais a verdadeira paixão.


By Tecco Ribeiro

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Deus criou o amor.
O Diabo inventou a paixão.
Pelo sim, pelo não, quem já

experimentou sabe das duas razões.

By Tecco Ribeiro.