sábado, 5 de abril de 2014





Nessa vida pode até me faltar o chão, mas de que vale o chão se ainda há o céu para explorar.

Já estar a venda tinta para cobrir a cor dos meus cabelos brancos. Certo dia imaginava a vida alguns anos antes, passaste um grande filme vencedor do Oscar em todas as categorias, a fantasia fervilhada do pensamento daquela época se comparando a realidade de hoje pecam na presença dos cabelos brancos. Nunca pude imaginar que as rugas pudesse chegar tão de pressa e quando se tens 18 anos, é nula a presença da idade avançada. É possível sim na adolescência imaginar uma vida madura, mas é ignorado, e segue inabalável, afilando apenas década à década até a chegada da 3ª idade bateres na consciência sem piedade. Dai em diante segue em fogo brando o ritmo e ganha na pele a essência do tempo vivido, é em vão tentares regressar ou brecar os segundos que se vão indo a todo momento, e mais estranho conviver o contraste, a busca da aparência de antes e a cabeça de hoje e se perdem sem noção. Quando se assume velho, maduro, coroa, cota... O raciocino muda de figura, a simplicidade é relevante a cada ano, e o filme não enfraquece no roteiro, pode faltar acção, porém, é riquíssimo no argumento: "Quem me dera voltar aos meus 18 anos." Pensares nessa hipótese é tolerável, ao contrário, se for necessário é frustrante. Não se tens fuga para essa verdade e mesmo que percas no caminho a eterna juventude, o impacto não se limita apenas nos fios de cabelos completamente branco, a rejeição não permite agregar e voltar contra a evolução, se não aceitares de maneira natural esse processo, não há muito para dar nem receber, quando se voltas para atrás e aceitas como é, es um fonte inteligível e de uma memória sem dúvida fantástica, orgulhar se da idade que temos é dar referência para os jovens imaginar velhos como velhos e negar o retrocesso quando estiveres idoso. É uma grande ilusão para os jovens se imaginar maduro no exacto reflexo que estão, mas com os cabelos brancos e as rugas que temos para lhe dar existência que a velhice existe. Respeite o mais velho menino(a)!.

Ainda que tudo caia a baixo e o pó não se assente de mediato, há o espaço em tua volta, e nele, o poder de puder construir algo novo, comece apenas com um simples assopro.


O homem que tentou agarrar o mundo, perdeu noção do tempo, ganhou uma desilusão da peste, e consequentemente umas queimaduras vivas nos braços. As feridas abertas, gritam como se fossem bocas de crianças a morrer de fome, e com isso..., também o ressentimento, agora nada adianta, nem mesmo a conquista de um simples abraço lhe traz sossego. By Tecco Ribeiro.

Dos olhos de quem facilmente libera lágrimas, há um coração sensitivo, lavado com frequência, faz a casa do amor límpido. By Tecco Ribeiro.