segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tu tiraste dos meus olhos a tua presença, da minha pele o teu toque... Sendo implantado em mim o desamor, e cada vez mais continua impregnado essa dor, é evidente que ainda existe em mim a vida. Continua exacta, e protegida como uma fonte, de água transparente e fresca, da qual várias vezes a tua sede matou, localizada num deserto intransitável, mas tu sabes bem o atalho. De nada minha alma estarás agora a valer, da mesma forma como água da nascente a escorrer, contaminada ninguém pode beber.

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