segunda-feira, 2 de julho de 2012

As vezes choro sem ter motivo para chorar, mas choro. Inconsciente ou não, choro... até sentir vivo o desengano. E choro...
A tristeza de hoje não é mais avassaladora que do dia da sua partida.
A mágoa daquele dia desgostoso deixou uma enorme saudade e vivendo nessa nostalgia criou em mim a mitológica Medusa. Imediatamente matei a vaidade, e tudo a minha frente transformou em pedra. Meu coração de tanta dor transfigura, e a cada batida pica mais forte no meu peito e sem nenhum efeito no meu corpo despenca como um fruto peco servindo de banquete para os morotós. A seiva que ainda existe, alimenta não exclusivamente as bactérias mas, também a desilusão, e choro... .

Tecco Ribeiro

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