quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Viva os Mortos.



O ponto mais baixo e nao se conformar, o mais alto e nao deixar de esquecer e contribuir a fabricaçao de lembranças. O consumo sozinho e uma parte parcialmente pequena, sem mesmo choro, mas havendo mais gente na mesma mesa e possivel criar uma dor sem "cura". A morte nao e remedio pra quem fica, serve talvez pra aliviar a dor fisica de quem possa estar agonizando ou para encerrar o principio da vida, que e natural. Passeando pelo cemiterio tenho sempre em mente alem do respeito, curiosidade das historias. Como viveu essa gente, como era a sua vida aqui na terra??  Nessa viagem, nem sequer consigo ve o tempo, os tumulos basicamente sao sempre o mesmo, mas nao e a mesma sensaçao que sinto ao visitar cada um. A foto apagada, a mensagem na placa, jaz... ou na cruze, ate a flor em ferro com ferrugem ou plastico desbotado, restos de velas, reparo. O raro em uma velha catatuba e ter flor natural, a nao ser nos dias dos mortos ou alguma data especial. E, se ha flor natural ha tambem insetos que representa a vida da saudade, alem da evidencia do pesar alheio... a dor ainda e tao viva e a saudade tao intensa que so o tempo para acessar precisa de espaço para trabalhar, fazendo a sua parte pois o aparo se une a dor dançando no
vazio sem fim..

Tecco RIBEIRO.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Então, nada a declarar?